Câmara Municipal de Pouso Alegre

Tipo: Legislativo

Data: 01/09/2015

Protocolo: 02145/2015

Situação: Aprovado

Regime: Ordinário

Quórum: Não Específicado

Autoria: Flávio Alexandre

Assunto: DISPÕE SOBRE DENOMINAÇÕES DE LOGRADOUROS PÚBLICOS NO RESIDENCIAL MONTE CARLO.

Texto: Art. 1º Passa a denominar-se RUA LUIZ SCODELER a atual Rua 6, que tem início na Rua João Batista Cruz e término na Rua Ana de Faria Machado. Art. 2º Passa a denominar-se RUA MARIA SCODELER a atual Rua 7, que tem início na Rua João Batista Cruz e término na Rua Ana de Faria Machado. Art. 3º Passa a denominar-se RUA ZIGMAR ASSIS SCODELER PEREIRA a atual Rua 8, que tem início na Rua João Batista Cruz e término na Rua Ana de Faria Machado. Art. 4º Passa a denominar-se RUA SEBASTIÃO LÚCIO PRIMO a atual Rua 9, que tem início na Rua João Batista Cruz e término na Rua Ana de Faria Machado. Art. 5º Passa a denominar-se RUA JURACY SCODELER a atual Rua 10, que tem início na Rua João Batista Cruz e término na Rua Ana de Faria Machado. Art. 6º Passa a denominar-se RUA HAROLDO SCODELER a atual Rua 12, que tem início na Rua 5 e término na Rua 4. Art. 7º Passa a denominar-se RUA JOANA SCODELER a atual Rua 13, que tem início na Rua 5 e término na Rua 4. Art. 8º Revogadas as disposições em contrário, esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificativa: Família Scodeler Luiz Scodeler Nasceu em Pouso Alegre, no dia 4 de junho de 1930, no bairro da Faisqueira. Filho de Pedro Scodeler e Cacilda Monteiro Scodeler. Casou-se aos 19 (dezenove) anos com Maria Amélia Coutinho Scodeler, com quem teve 7 (sete) filhos: 4 (quatro) homens e 3 (três) mulheres, quais sejam: o primogênito Mauro Lúcio Scodeler, Lucência Maria Scodeler de Paula, Luiz Márcio Scodeler, Lucy Mary Scodeler de Camargo e Lauro Marcos Scodeler. Também teve 16 (dezesseis) netos e uma bisneta, chamada Júlia. Foi padeiro e trabalhava com seu pai na padaria onde aprendeu a fazer pães e deliciosas roscas italianas. Fazia a entrega de pães em sua "bagageira" - atualmente conhecida como charrete - de casa em casa, e também em "vendas" - como se referia a mercearias antigamente. Posteriormente, trabalhou por 12 (doze) anos na Prefeitura de Pouso Alegre, quando cuidava da antiga “Barragem” - local onde diversas famílias costumavam passar os domingos. Em seguida, trabalhou com seu filho mais velho em um açougue chamado “Casa da Carne Brasil”, o qual fornecia churrasco para festas. Montava barraca no Sindicato Rural (Rinha), onde fazia "churrasquinho" e deixava todos "com água na boca". Não havia quem não tivesse experimentado do seu churrasco. Era sempre convidado por pessoas da sociedade de Pouso Alegre para fazer suas festas. Ele mesmo matava o gado, temperava a carne com carinho e muito felicidade, pois adorava o que fazia e era uma pessoa caridosa: fazia diversos pratos assados em casa, como pernil, leitoa recheada e frango, para servir qualquer pessoa, e ajudava nos bingos das igrejas fazendo roscas e assados gratuitamente, sempre sorrindo e com carinho e amor. O tempo passou e ele começou a fazer cercas e alambrados que colocava, para a Prefeitura, no Carnaval ou no "7 de Setembro". A ponte existente no Horto Florestal foi sua contribuição, da qual teve muito orgulho e apresentou com felicidade para as pessoas. Trabalhava, ainda, para a Prefeitura, quando era chamado para cortar árvores e tirar madeira, e fazia tudo com muito capricho e satisfação. Foi exemplo de pai e de avô, mesmo sendo simples e sem ter estudado, ensinou-nos a ser honestos, trabalhadores e, acima de tudo, humildes. Sua esposa o amava e ainda o ama. Era casado há 52 (cinquenta e dois anos). Sempre presente na vida dos que o conheciam, dava conselhos e nunca deixou de oferecer uma palavra amiga, além de, mesmo após ter se aposentado, não deixava de ajudar quem precisasse. Adorava jogar baralho, como todo bom descendente de italiano, e seus pratos preferidos sempre foram massas. Faleceu aos 73 (setenta e três) anos de idade, no dia 23 de novembro de 2003, deixando muitas saudades aos seus familiares e amigos. Muitas pessoas de diversas situações financeiras ainda falam com muita tristeza da sua partida. Maria Scodeler Filha de Cezário Scodeler e de Antonia Ramos Scodeler, nascida no bairro da Faisqueira, em 26 de Junho de 1937, onde passou sua infância e adolescência sempre ajudando sua família na lavoura. De descendência italiana, a família contribuía para o crescimento do bairro, fazendo telhas e tijolos em suas olarias, e empregando familiares e moradores do bairro. Contraiu matrimônio com o Sr. Acrisio Scodeler, sendo prima legítima dele. Teve dois filhos: Edmilson e Dra. Eliana Scodeler, advogada residente na Faisqueira. Residiu em São Paulo por 20 (vinte) anos, onde trabalhou como cabeleireira e manicure em seu salão, que era rodeado de amigos e ficava no bairro da Freguesia do Ó. Era uma pessoa humanitária, sempre ajudava indivíduos humildes, dando banhos em doentes e socorrendo gestantes em hospitais. Quando retornou a Pouso Alegre também trabalhou em seu salão de beleza, sempre bondosa com seus amigos e parentes, nunca deixava de ajudar os necessitados. Era firme em sua fé e perseverante em suas orações. Foi diagnosticada com câncer e, após 9 (nove) anos, faleceu no dia 15 de Dezembro de 2004. Zigmar Assis Scodeler Pereira Nasceu em 17 de Novembro de 1951, filha de Clemente Scodeler e de Benedita Assis Scodeler. Foi uma filha prendada e companheira em todos os sentidos: fazia tricot e crochê para ajudar no sustento da família. Era casada com Expedito Pereira. Teve dois filhos: Cristiano, que se tornou bombeiro, e Fabiano, que concluiu o curso de Letras na USP e fez Mestrado. Zigmar faleceu em 15 de agosto de 1987, deixando saudades nos corações de seus familiares e amigos. Sebastião Lucio Primo Nasceu na cidade de Congonhal, estado de Minas Gerais, no dia 17 de Maio de 1926, filho de João Lúcio Primo e de Benedita Maria de Jesus. Seus pais saíram de Congonhal logo após seu nascimento, quando passou a residir em Pouso Alegre, onde viveu a infância e a adolescência. Cursou o primário no Grupo Escolar Monsenhor José Paulino. Aos seus dezoito anos serviu ao Exército. Após, contraiu matrimônio com a jovem pouso-alegrense de descendência italiana Davinia Scodeler e iniciou seu trabalho como chofer de praça por muitos anos, com a ajuda do seu pai. Foi nomeado pelo Governo Estadual, designado para trabalhar no SANDU como motorista em atendimento domiciliar, passando depois para o antigo INPS. Entre idas e vindas de viagens entre Belo Horizonte e São Paulo conduzindo pacientes, sempre contribuiu com a população pouso-alegrense, encaminhando pessoas para a tão almejada aposentadoria do INSS. Era conhecido popularmente como "Sr. Messias do INSS". Foi um pai exemplar e um esposo companheiro, que cumpria seus compromissos familiares. Vivia rodeado de grandes amigos e familiares, como Charlanti, Rigotti, Dr. Vitor Romeiro, Dr. Mario Magalhães, Dr. Lisboa, Dr. João Crescêncio, Dr. Caruso, Dr. Hamilton Reis. Já aposentado, foi contratado pela Delegacia Regional de Saúde para prestar serviços diversos, quando tinha contato direto com os Doutores Geraldo Cunha, Lauro Santos e Francisco Bernardes e parou de trabalhar em virtude de problemas de saúde. Faleceu dia 13 de Abril de 1998, deixando seus filhos Ivanilde (Dinha), Teolinda, Ivan e Irinãn, netos e esposa com muitas saudades. Juracy Scodeler Nascido em 10 de janeiro de 1929, na cidade de Santa Rita do Sapucaí, estado de Minas Gerais, era filho de Julio Scodeler e de Maria Scodeler. Foi um homem íntegro, honesto e muito conhecido no município de Pouso Alegre-MG, onde morou por quase toda a sua vida. Casou-se com Maria Aparecida da Silva, a qual adotou seu sobrenome, passando a se chamar Maria Parecida da Silva Scodeler, em 28 de Junho de 1958, na cidade de Pouso Alegre. Teve 7 (sete) filhos e 12 (doze) netos. Trabalhou como padeiro nesta cidade no ano de 1964. Entre outros empregos, trabalhou na Indústria de calçados São Paulo Alpargatas S/A, no ano de 1976. Foi um homem muito querido e respeitado, cumpridor de seus deveres e muito justo. Faleceu no hospital Bom Pastor, em Varginha-MG, no dia 09 de Janeiro de 2003. Foi sepultado em Pouso Alegre, no Cemitério Municipal, e desde então deixa saudades aos familiares e amigos. Haroldo Scodeler Filho do Sr. Armelin Scodeler e da Sra. Adelina Scodeler, nasceu em 06 de Maio de 1928, no bairro da Faisqueira. Cursou o primário no Grupo Escolar Monsenhor José Paulino e no Colégio São José. Prestou serviços em Pouso Alegre. Casou-se com a Sra. Austerlina Cobra e residia na Borda da Mata. Teve 4 (quatro) filhos: Adauto, Adair, Adilson e Adriana. Trabalhou com administração de fazendas e como motorista particular de algumas famílias pouso-alegrenses. Faleceu em 01 de Maio de 2002, deixando filhos, esposa, genros, noras e netos. Joana Scodeler Nasceu em Pouso Alegre, no bairro Faisqueira, filha de Cezário Scodeler e de Antônia Ramos Scodeler. Tinha 13 (treze) irmãos. Era uma menina dócil, meiga, carinhosa e dedicada com seus irmãos e sobrinhos, e, principalmente, aos afazeres domésticos. Era muito ligada aos irmãos Roberto e Davinia. Identificava-se com as crianças e ajudava suas irmãs a cuidarem de seus sobrinhos com muito amor e carinho. Quando ainda era bem jovem, com 13 (treze) anos de idade, faleceu devido a problema de coração. O fato abalou sua família inteira, que jamais a esquecerá.